sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Do poder da GRATIDÃO


Eu sou GRATA pelo AMOR abundante que existe em minha vida. Sou grata pela minha capacidade de rir e fazer rir. Sou grata pelas conexões ao meu redor, pelos encontros, abraços, beijos, olhares, sorrisos, toques e choros. Sou grata pela minha família linda, unida e saudável, que me protege e empurra pra frente. Pelos meus amigos. Todos eles. Profundamente eles. Pelos meus amores, amantes e amados. Grata pela natureza, pela perfeição singela de existir. Grata por acordar a cada dia sabendo que estou no meu caminho, cumprindo a minha missão nessa vida. Grata por experienciar o poder avassalador da GRATIDÃO. Apenas e tudo isso. Grata.
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Bebel

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que eu desejo pra você


Monguinho,

O que eu desejo pra você neste dia especial não tem nome... Vai além de toda capacidade literária ou de expressão que eu possuo. O que eu vislumbro pra você, do fundo do coração, é que você seja cada dia mais como você mesmo, lá no fundo. Que essa essência maravilhosa floresça mais e mais, sem medo nem ressalva de errar e sentir. Você nasceu pra fazer o bem, é uma força absoluta da natureza, verdadeiro presente pra Terra, amigo incondicional.

Feliz o dia em que eu falei com você pelo Twitter, e em que eu, mesmo sem entender naquele momento, consegui reconhecer quase que instintivamente a sua capacidade de fazer alguém feliz, de amar, acarinhar, proteger e despertar os melhores sentimentos. Que sorte a minha!

FELIZ ANIVERSÁRIO, Hare! 30 anos de muita vida e muita celebração... que venham mais 70 (no mínimo)!

Que sua vida seja repleta de abundância, amor, paz, saúde, felicidade, harmonia, coragem, fé, consciência, paixão, leveza, profundidade, natureza, música, comida boa, contemplação, festa, abraço sincero, olhar penetrante, sorriso e risada de criança, carinho de arrepiar, cochilos na rede, barulho de chuva, cheiro do mar, brisa fresca, passarinho cantando, amizade verdadeira, família unida, respeito, sinceridade, colo de proteção e fofura. Porque você merece cada momento iluminado, cada plenitude, cada manifestação da presença de Deus.

O que me falta em palavras, me sobra em AMOR! Por isso, termino essa pequena lembrança com um texto que você já sabe que eu amo, da nossa adorada poeta Ana Jácomo:

"Desejo que encontre maneiras para ser feliz no intervalo entre o instante em que cada dia acorda e o instante em que ele se deita pra dormir, porque a verdade é que a gente não sabe se tem outro dia. Que quanto mais passar a sua alma a limpo, mais descubra, mais desnude, mais partilhe, com medo cada vez menor, a beleza que desde sempre você é. Que se sinta livre e louco o bastante pra deixar a sua essência florir.

Não importa quanto tempo passe, não importa onde eu esteja, não importa onde esteja você, abra os olhos pra dentro e ouça: o meu coração estará dizendo esta mesma prece de amor para o seu. Amor incondicional, exatamente como neste instante. Não importa o quanto a gente mude, o quanto a distância aparente nos afastar, isto que sinto por você, eu sei, não muda nunca mais."


FELIZ DIA! FELIZ VOCÊ! FELIZ O SEU CAMINHO, MONGUINHO!!!!
VIVA!!!!!!!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O sábio




Quem conhece a sua ignorância
Revela a mais alta sapiência.

Quem ignora a sua ignorância
Vive na mais profunda ilusão.

Não sucumbe à ilusão
Quem conhece a ilusão como ilusão.

O sábio conhece o seu não-saber,
E essa consciência do não-saber
O preserva de toda a ilusão.


Lao-Tsé

A gente volta...


"Sim, acredito na reencarnação do espírito e na lei do carma, pois sem estes princípios não existe justiça divina. Acredito que o caminho é a busca incessante pela sabedoria espiritual, através do autoconhecimento e da expansão da consciência. Mas não vou ficar aqui discutindo com quem discorda, porque não quero provar nada pra ninguém. Esta é minha verdade e pode não ser a sua. Cada um que busque por si."

Marcelo Dalla

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

DIA DAS FADAS BORBOLETAS!



A Borboleta: em grego antigo, a Borboleta diz-se Psyché, ou seja, ALMA. Da mesma forma que esta abandona a crisálida para voar, o espírito também se liberta do corpo físico para ganhar espaço infinito. Representa ainda o renascimento e a imortalidade. No Japão, surge associada à Mulher, visto que a metamorfose do seu ovo para lagarta, desta para crisálida e, seguidamente para borboleta, indica as etapas da nossa alma para atingirmos a iluminação.

Representa AUTO-TRANSFORMAÇÃO, clareza mental, novas etapas e liberdade. Assim como a borboleta, que é irresistivelmente atraída pela luz, a alma também é pela verdade divina. Por isso esse animal é símbolo da busca pela verdade.

A Borboleta também simboliza a mudança... “O poder da borboleta é como o ar, é a habilidade de conhecer a mente e de mudá-la, é a arte da transformação”. As pessoas deveriam observá-las atentamente e, assim como elas, estar em algum dos seguintes estágios de actividade:

1. Estamos no primeiro estágio - quando a ideia nasce, mas ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma ideia;
2. O segundo estágio - da larva, surge quando temos que tomar uma decisão;
3. O terceiro estágio - do casulo, é o desenvolvimento do projeto, é fazer para realizar;
4. E o estágio final - a transformação, é deixar o casulo e voar, é a realização!


A principal mensagem simbólica da Borboleta é: CRIAR, TRANSFORMAR, MUDAR e TER CORAGEM DE ACEITAR!
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FELIZ DIA DAS FADAS BORBOLETAS, QUERIDAS!

(adaptado de Sonia Milano)

AMOR-tece



Noite de insônia, como muitas outras.
Cabeça a mil, pensando em projetos, divagando em questões, sonhando acordada.
Corro pro Facebook, meu vício diário que me conecta com muitas pessoas e me afasta do mundo real. Tudo que eu preciso nesse momento.

Encontro online um amigo querido, meu primeiro namoradinho de adolescente, que vem puxar papo sobre a vida e me chamar pro aniversário dele, depois de tanto tempo sem o ver.

Entre uma frase e outra, a constatação: "Bel, você sempre foi o amor da minha vida".

Silêncio.


Pausa dramática.


Leio aquilo e começo a pensar no quanto a vida é mágica, e em quantas surpresas ainda nos aguardam nessa jornada. Eu sempre soube que ele era apaixonado por mim quando garoto, mas essa certeza se dissolveu nos últimos 8 anos em que não nos vimos mais. Ele FOI apaixonado, pretérito perfeito, enterrado na lembrança.

Acho incrível como a gente pode marcar a vida de pessoas que a gente não faz a menor ideia!
E essa consciência carrega em si uma enorme responsabilidade. Fazermos jus às juras de amor silenciosas de tantos apaixonados. Fazer por merecer esse sentimento puro, mesmo que velado. Isso é belo. Me move pra frente e me faz querer ser, cada vez mais, a pessoa que sou, lá na essência. O melhor ser humano que posso ser.

É nas declarações de amor inesperadas que a gente sente o quanto a vida vale a pena.

Uma forma de AMOR-tecimento de alma.
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Bebel Clark

Feliz...idade



"E sabe o que mais? Cada dia eu acordo mais forte
e mais sorridente, seja por mim ou por
quem caminha ao meu lado."

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo de... amar




É hora de curar. É hora de libertar a dor do coração. É hora de deixar ir. É hora de perdoar. É hora de amar, mais profunda, completa e maravilhosamente do que alguma vez pensamos.
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Bebel

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

VIDA INTERDEPENDENTE



"Reflita sobre o padrão básico de nossa existência. Para fazer mais do que apenas sobreviver, precisamos de abrigo, comida, companhia, amigos, respeito dos outros, recursos e tudo mais — essas coisas não surgem apenas de nós mesmos, são todas dependentes dos outros.

Suponha que uma pessoa fosse viver sozinha em um lugar remoto e desabitado. Não importa quão forte, saudável ou educada seja, não haveria possibilidade de ela levar uma existência feliz e satisfatória. [...] Poderia tal pessoa ter amigos? Adquirir fama? Poderia se tornar um herói se quisesse? Acho que as respostas para todas essas perguntas é um definitivo não, porque todos esses fatores só surgem em relação a outros companheiros humanos.

Quando você é jovem, saudável e forte, às vezes tem a sensação de ser totalmente independente, de não precisar de ninguém. Mas isso é uma ilusão. Mesmo na flor da idade, simplesmente por ser humano, você precisa de amigos, não? Isso é especialmente verdade quando fica velho e precisa contar mais e mais com a ajuda dos outros. Essa é a natureza de nossas vidas como seres humanos.

Em pelo menos um sentido, podemos dizer que as outras pessoas são realmente a principal fonte de todas as nossas experiências de alegria, felicidade e prosperidade, e não apenas em relação a nossas interações diárias. É possível ver que as experiências desejáveis que cultivamos dependem da cooperação e interação com os outros; é um fato óbvio.

De modo similar, do ponto de vista de um praticante budista, muitos dos níveis elevados de realização que você atinge e do progresso que faz na jornada espiritual depende da cooperação e interação com os outros. Além disso, no estágio da completa iluminação, as atividades compassivas de um buda só podem se manifestar espontaneamente em relação a outros seres, já que são eles que recebem e se beneficiam dessas atividades iluminadas."
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Dalai Lama (Tibete, 6 de julho de 1935)

ISSO SIM É SOBRE PESSOAS! www.videolog.tv/bebelclark

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sábado, 24 de setembro de 2011

Sobre a paixão

Uma coisa valiosa que aprendi com os relacionamentos é que a gente pode amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Profundamente. Mas se apaixonar, não. É um por vez, numa espécie de fila indiana atemporal e mágica. Não dá pra nutrir suspiros e palpitações e securas de garganta e borboletas no estômago com o foco múltiplo. Não adianta nem tentar.

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Bebel

terça-feira, 26 de julho de 2011

Fragmentos de amor em forma escrita


Estou aqui no meu quarto, lugar onde celebramos nossa paixão tantas vezes nessa vasta e intensa semana juntos... Me peguei pensando na gente e no fato de que não há razão alguma para tristeza. Tristeza de quê? Estamos juntos! Nos (re)encontramos! Depois de tanto tempo vivendo por aí, cuidando cada um de si próprio, deixando o coração em modo stand by, ajeitando os vazios e colhendo sorrisos e aprendizados pelo caminho, finalmente estamos aqui. Eu e você. Frente a frente. Ou melhor, lado a lado. De mãos dadas. E nada vai tirar isso da gente. Porque essa conexão, essa alegria demonstrada em cada gesto, em cada carinho, em cada toque, em cada abraço é só nossa e de mais ninguém... Você veio, nós superamos os medos iniciais, e entrou no meu mundo. Eu te convidei pra minha intimidade. Você me arrebatou e ainda agradeceu. Tem mais lindo do que isso? O meu peito agora carrega em si uma imensidão maior do que já havia. Com a certeza singela de que ganhou um coração-companheiro pra partilhar a vida, caminhar junto e amadureSER. Você me melhora.

A distância é dura, eu sei. Tenho medo. Sim. Sei que você também. Mas eu te pedi pro Universo e agora que você finalmente se materializou, eu te espero. O quanto for preciso. Só não demora demais, porque eu tenho ânsia de vida com você.

EU TE AMO. E se isso não é agir com coragem, eu não sei mais o que é.

Gratidão por você chegar. E ficar.


"Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo, na maior parte dos casos. Não tem mistério, ela vem embrulhada com o papel bonito de cada instante novo, essa página em branco que olha pra gente sem ter a mínima ideia do que escolheremos escrever nas suas linhas.

O que é preciso mesmo é ter coragem para abrir o presente." (Ana Jácomo)

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Bebel Clark

quinta-feira, 28 de abril de 2011

AFINIDADE



A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro, quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar, não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos.

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem para buscar sintomas com pessoas distantes, com amigos a quem não vemos, com amores latentes, com irmãos do não vivido?

A afinidade é singular, discreta e independente, porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas nem pelas pessoas que as tem.

Por prescindir do tempo e ser a ele superior, a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós, para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau, porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.
Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir restituir o clima afetivo de antes, é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta, ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas, plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças, é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quantos das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou, sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada e refletida do eu individual aprimorado.


(Arthur da Távola)

Sensibilidade Inteligente



Pessoas que às vezes querem me elogiar chamam-me de inteligente. E ficam surpreendidas quando digo que ser inteligente não é o meu ponto forte e que sou tão inteligente quanto qualquer outra pessoa. Pensam, então, inclusive que estou sendo modesta. É claro que tenho alguma inteligência: meus estudos o provaram, e várias situações das quais se sai por meio da inteligência também provaram. Além de que posso, como muitos, ler e entender alguns textos considerados difíceis. Mas muitas vezes a minha chamada inteligência é tão pouca como se eu tivesse a mente cega. As pessoas que falam da minha inteligência estão na verdade confundindo ''inteligência'' com o que chamarei agora de ''sensibilidade inteligente''. Esta, sim, várias vezes tive ou tenho. E, apesar de admirar a inteligência pura, acho mais importante, para viver e entender os outros, essa ''sensibilidade inteligente''. Inteligentes são quase que a maioria das pessoas que conheço. E sensíveis também, capazes de sentir e de se comover. O que, suponho, eu uso quando escrevo, e nas minhas relações com amigos, é esse tipo de sensibilidade. Uso-a mesmo em ligeiros contatos com pessoas, cuja atmosfera tantas vezes capto imediatamente. Suponho que este tipo de sensibilidade, uma que não só se comove por assim dizer pensa sem ser com a cabeça, suponho que seja um dom. E, como um dom, pode ser abafado pela falta de uso ou aperfeiçoar-se com o uso. Tenho uma amiga, por exemplo, que, além de inteligente, tem o dom da sensibilidade inteligente, e, por profissão, usa constantemente esse dom. O resultado então é que ela tem o que eu chamaria de ''coração inteligente'' em tão alto grau que a guia e guia os outros como um verdadeiro radar.


(Clarice Lispector, a musa)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sobre as oportunidades



"Quando uma oportunidade bater à porta, vá com ela. Faça desta uma lei fundamental: em vez do velho, sempre escolha o novo." (Osho)

Com o (meu) coração (todo) aberto



Às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos da suposta visita da dor, soltamos os cães. Apagamos as luzes. Fechamos as cortinas. Trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos, poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado, pra vida não desconfiar que estamos em casa. A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas alegrias. Impossível saber o que a vida pode nos trazer a qualquer instante, não há como adivinhar se fugirmos do contato com ela, se não abrirmos a porta. Não há como adivinhar e, se é isso que nos assusta tanto, é isso também que nos dá esperança.

É maravilhoso quando conseguimos soltar um pouco o nosso medo e passamos a desfrutar a preciosa oportunidade de viver com o coração aberto, capaz de sentir a textura de cada experiência, no tempo de cada uma. Sem estarmos enclausurados em nós mesmos, é certo que aumentamos as chances de sentir um monte de coisas, agradáveis ou não, mas o melhor de tudo, é que aumentamos as chances de sentir que estamos vivos. Podemos demorar bastante para perceber o óbvio: coração fechado já é dor, por natureza, e não garante nada, além de aperto e emoções mofadas. Como bem disse Virginia Woolf, “não se pode ter paz evitando a vida.


(da linda e sensível Ana Jácomo)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Se você quer conhecer o mundo...



... olhe pra dentro de você.
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Bebel Clark

Poderosa arte



Delicadeza. A vida segue por aí.
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Bebel Clark

Dando espaço ao novo em minha vida



"O que prevalece agora é essa maneira nova de sentir a vida.
Essa perspectiva que me faz admirar, incansáveis vezes, antigas preciosidades.
Essa vontade de bendizer tantas maravilhas.
Esse sentimento de gratidão pelas coisas mais simples que existem.
Esse jeito mais amigo de ouvir meu coração.
O que prevalece agora é essa apreciação mais desperta,
que me permite reinaugurar flores e céus e pessoas no meu olhar.
Essa graça que encontro, de graça, nos detalhes mais singelos.
O que prevalece agora é a confortável suposição de que, por trás de tantas e habituais nuvens, esse contentamento faz parte da nossa natureza.
Os problemas, os desafios, as limitações, não deixaram de existir. Deixaram apenas de ocupar o espaço todo."

(Ana Jácomo)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Hoje tem festa no Céu


Hoje a minha tia-avó (mais avó do que tia) faleceu.
Uma mulher guerreira, intensa, amorosa, lúcida, engraçada e sábia. Deus deve estar muito feliz com a companhia dela agora...
Vai em paz, Tia Vavá!
Foi um imenso prazer te conhecer e poder te chamar de tia desde que nasci.
Obrigada pelo ensinamentos, pelo carinho e pelas gargalhadas dobradas que eu dei desde criança. Hoje tem festa no Céu!

Beijos com AMOR,
da sua sobrinha-neta,
Bebel

P.S. Nos vemos quando for a hora.